Golfinhos em cativeiro

Golfinhos em cativeiro

Imagine que você é um jovem golfinho. O oceano é seu playground e você nada até 40 milhas por dia, atrás de peixes e brincando com seus amigos.
Agora imagine que você é violentamente arrancado de sua casa e vendido a um parque marinho onde tem que saltar através de arcos e interagir com o público pagante para receber comida.
Entre os shows você é forçado a esperar num tanque de tamanho suficiente para te conter. Se quisesse nadar 40 milhas teria que circular o tanque 3.500 vezes.
Infelizmente, esta é a vida de centenas de golfinhos mantidos em cativeiro para entreter seres humanos de todo o mundo. Infelizmente, o “sorriso” do golfinho é sua perdição.
Só porque ele “parece feliz” não significa que esteja feliz. De fato isto não poderia ser mais falso. Eis aqui porque:
Na natureza, os golfinhos utilizam o seu sonar sofisticado para explorar seu ambiente e se comunicar com outros golfinhos. No cativeiro eles são mantidos em pequenos tanques de concreto, ou gaiolas no mar, muitas vezes em isolamento e água suja.
Num tanque, seu sonar se torna seu inimigo, ecoando das paredes de volta para eles. Seu único contato é com o treinador e os clientes, que pagam par ver sua performance ou montar neles.
Pode ser a realização de um sonho de algumas pessoas passar algum tempo na água com golfinhos, mas quando retornam para casa, se sentindo felizes e realizados após sua experiência, devem saber que os golfinhos voltam para seu tanque ou gaiola – sozinhos.
Na natureza, os golfinhos vivem em pequenos grupos. Eles são altamente sociáveis e os jovens continuam perto de suas mães por muitos anos.
Quando são violentamente arrancados dos oceanos, eles são separados para sempre de seus grupos. Os criados em cativeiro nunca terão a chance de formar um laço duradouro com a mãe.
Na natureza, um golfinho protege sua pele sensível do sol quente mergulhando em água profunda. De fato, golfinhos silvestres passam cerca de 80% do tempo sob a superfície, golfinhos em cativeiro, por outro lado, só podem nadar uns poucos metros antes que uma parede o pare e não podem mergulhar tão profundo quanto normalmente o fariam.
Nos dofinários não há sombra do sol quente e muitos golfinhos formam bolhas na pele. A maioria dos golfinhos de cativeiro são mantidos em água marinha artificial, clorada, que pode queimar seus olhos.
A coisa mais importante que se pode fazer é não comprar entradas para um show de parque aquáticos ou programas de “nadar com gofinhos” – e falar par outras pessoas não o fazerem também.
A única maneira de se acabar com este tipo de sofrimento animal promovido pela indústria de entretenimento é não lhe dar suporte.
(Ver campanhas e programas de resgate e reabilitação de gofinhos da WSPA na Animals International n. 65, de junho de 2002).
Fonte: Elizabeth Mac Gregor, WSPA – World Society for the Protection of Animals.

Foto:Divulgação

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